mulher feliz

Só garimpa sua felicidade quem sabe o seu valor

 

Simplesmente acontece. Fora de qualquer controle, diferente de qualquer sensação. Difícil identificar nas normas gramaticais algo tão livre de regras, a dispensar qualquer tipo de tradução. O que é verdadeiro não precisa ser interpretado. Autenticidade é para ser sentida, experimentada. É o que surpreende, atrai e sustenta. Nada é por acaso. Nossa trajetória é traçada na direção do que é nosso. A vida atrai, o universo conspira e não tem como fugir do nosso destino. 

Por mais clichê que seja, tudo acontece na hora certa. Aliás, a vida é feita de clichês. E, mesmo assim, temos dificuldade de aprender com eles. Entender que tudo é eterno somente enquanto dura. Que nem todo riso é alegre, nem todo abraço afaga, nem todo pesar é sincero, nem todo ombro é amigo. E, às vezes, alguns sentimentos permanecem, mesmo quando a razão deles existirem já se foi. 

É preciso aprender a relevar, perdoar o próximo e a si mesmo para seguir em frente. Por que no final é isso que importa. Não parar, não se entregar. A vida é movimento e nos tira o tempo todo para dançar. Se recusarmos e passarmos a vez, ela pode não voltar. Podemos perder as memórias mais incríveis, os sorrisos mais belos e corremos o risco de não termos nada que tenha valido a pena. Tudo isso tem um  custo, claro. Nessa dança, às vezes, perdemos o ritmo, pisamos no pé do parceiro, outra hora somos pisados, mas o espetáculo não pode parar. 

A vida acontece uma vez só, e é curta demais. Ela vale ouro. 

Só garimpa sua felicidade quem sabe o seu valor.

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